Monday, 2 February 2009

"A chave para o processo de mudança é querer deixar o passado para trás e estar confortável diante do desconhecido, do incerto. Caso contrário, podemos fingir que somos livres, mas de fato não somos. Estaremos apenas respondendo às circunstâncias de forma reflexiva. Em geral, as pessoas escolhem uma direção da vida e pronto: é isso. Definem quem são e definir-se é limitar-se. Quando você não se define, pode ser qualquer coisa: você entra no campo das possibilidades infinitas." DEEPAK CHOPRA

Tuesday, 27 January 2009

O silêncio

Após alguns minutos do filme coreano "Primavera, verão, outono, inverno... e primavera" eu já estava certa de que uma das coisas que a gente deveria aprender com os asiáticos é a ficar calado. Ninguém diz quase nada e isso diz muito. A nossa mente doa-se toda ao olhar e as sobrancelhas ficam tagarelas como só vendo. Como toda fala é imperfeita, porque as palavras o são, costumamos dizer e redizer e redizer a mesma coisa, tentando garantir com novas falas que o outro capte a mensagem e na maior parte das vezes só confundindo-o mais e mais. Aliás, todo potencial de beleza e poesia vem justamente dessa imperfeição.
O silêncio também é parte da poesia, o que se diz exclui diversas possibilidades e essas ausências são imprescindíveis na definição do que lá está. Na amizade também o silêncio é revelador: só ficamos em silêncio com quem realmente gostamos, caso contrário ele, vilão, oprime e constrange.

simples... belo... perfeito

http://www.youtube.com/watch?v=u5cgHwXiusA&NR=1

Monday, 26 January 2009

Moçambique e Brasil, diferenças e aproximações (por Mauricio Rodrigues)

"Moçambique é o 175º país dos 179 listados no Human Development Index (Índice de Desenvolvimento Humano), documento elaborado pela ONU, publicado em 2008 com base em dados colhidos em 2006. O documento classifica os países em três grupos, Alto, Médio e Baixo Desenvolvimento. Moçambique esta no ultimo grupo, é claro. O Brasil é o 70º país da lista. Está no grupo do Alto Desenvolvimento. O Índice leva em consideração a expectativa de vida, alfabetização, educação e qualidade de vida dos paises analisados. Mas o que separa de fato o Brasil e Moçambique nesta lista? Qual a diferença entre eles, o que acontece entre essas 105 posições que separam os dois?

lucro acima do povo?

lucro acima do povo?

Moçambique tornou-se independente de Portugal em 25 de junho de 1975. Logo em seguida entra em guerra civil, onde duas forças políticas, hoje partidos, a FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique) esquerda socialista e a RENAMO (Resistência Nacional Moçambicana) centro-direito neoliberal, se enfrentaram pelo controle do país. As duas forças assinaram um tratado de paz em 1995. Mas por conta de dificuldades econômicas, ainda 1987 (logo após o “acidente aéreo” que matou Samora Machel, primeiro presidente do país), Moçambique assinou acordos com o Banco Mundial e o FMI. O que condicionava o país a abandonar definitivamente o caráter socialista de seu governo. Primeiro veio a desindexação dos preços dos produtos de consumo e mais tarde a privatização de empresas estatais. Nos anos mais recentes o País, para poder cumprir com a cartilha do FMI e banco Mundial, tem feito, além de constantes cortes orçamentários nos serviços públicos, reformas nestes para que os mesmos possam alcançar números. Na educação, por exemplo, a reforma curricular dos cursos de magistério estipulou a redução da duração destes cursos de dois e meio, para apenas um ano.

O numero de professores necessários é enorme, e o governo pretende atingi-lo em quatro anos! A corrida pela quantidade desconhece o mínimo de qualidade. As escolas primárias, de primeira a sétima classe, usam sistema de aprovação semi-automática. Aqueles que conhecem o sistema de educação do Brasil têm uma idéia do que isso causa na qualidade dos estudantes aprovados. Alunos mal preparados, professores desqualificados! Um ciclo que daqui a quatro anos, no meu entender, vai estar maior e pior. As escolas privadas, cobrando absurdos da população pobre, começam a aparecer mesmo nas zonas mais remotas, como onde estou, e já arrebatam os filhos de quem pode pagar.

No Brasil, programas como Brasil Alfabetizado continuam produzindo números, e o descaso com a educação publica faz com que a educação seja um dos negócios mais lucrativos que alguém possa ter. O numero escalabroso de universidades privadas que pipocaram no país depois dos acordos assinados com BM e FMI mostra que o cenário moçambicano não é único. Vale lembrar aqui que o ultimo acordo de 30 bilhões de dólares entre o Brasil e o FMI ocorreu em pleno período eleitoral de 2002, e que o fato de Lula concordar com este acordo permitiu a classe-média, a pequena burguesia brasileira, se sentisse confortável em votar num candidato que não era nem a sombra daquele que em 1994 foi boicotado pela edição do debate na TV global.

Outro fato curioso em Moçambique, no aspecto sóciopolítico, é que os “intelectuais” e a juventude “politicamente engajada” são de direita. Uma amiga que estava na Venezuela me disse que o mesmo ocorre lá. A FRELIMO (socialista) é o partido majoritário, algo em torno de 95% das cadeiras das assembléias, congressos, prefeituras e por ai vai. Mas a RENAMO, Resistência Nacional, (neoliberal) agrega os “pensadores”, os “revolucionários”. Dizem que mesmo integrantes do Partido Nacional, FRELIMO, votam na oposição, já que o voto é secreto. Recentemente o líder da RENAMO, Afonso Dhlakama, em uma entrevista ao vivo, brincava de responder um repórter da TV Moçambique, obviamente da FRELIMO. As perguntas com intuito de desmoralizar a pessoa de Dhlakama e seu partido eram respondidas com uma sagacidade digna das velhas raposas políticas internacionais. Assim, há um espectro de democracia no país. A FRELIMO domina tudo e todos. Abusa da máquina do estado durante campanhas. Pessoas para exercerem cargos públicos, como diretor de escolas, chefes hospitalares, administradores públicos, qualquer função, precisam ter a carteira do partido, precisam ser filiados. O partido tem uma grife, lojas no shopping em Maputo. E mesmo no interior, as lojas de decido vendem uma capulana, rouba tradicional para mulheres, com estampas de Samora e Josina Machel, ou mesmo, com os brasões do partido. Na verdade não há opção. A FRELIMO é o único partido a ser votado! E como todo eleitor não quer perder seu voto, vota naquele que sabe que vai ganhar. Num país em a média de analfabetismo chega a 51,9% da população e 66,7% das mulheres, não é espanto algum encontrar analfabetismo político.

Não defendo o neoliberalismo da RENAMO, mas tão pouco apoio o pseudo-socialismo da FRELIMO. Nenhum e nem o outro traz verdadeira esperança de libertação para um povo que está acostumado, depois de séculos de colonização, a ser dominado e que infelizmente continua a baixar a cabeça para lideranças incapazes e corruptas.

No Brasil, analfabetismo político, campanhas com o uso da máquina e do dinheiro publico, somada às campanhas publicitárias que dão a impressão da existência de apenas três ou duas opções, montam um quadro no mínimo semelhante.

Há ainda mais a ser dito, corrupção política e policial, saúde pública, comércio externo, agricultura. As semelhanças vão crescendo, mas a novelas, especialmente a juvenil global, pinta uma figura distorcida da realidade e alimenta esperanças nos corações inocentes dos que acreditam que é realmente assim como aparece na TV. Brasil, o primo rico, está mais para o primo mais velho que comete erros à nossa frente. Oportunidade de aprender com os erros dele!"

(tirado de http://maoricio.wordpress.com/)

Sunday, 25 January 2009

Chocolate Beer and doughnut-flavoured lemons

If I was forced to live my life in a film, then I probably wouldn’t choose Willy Wonka and the Chocolate Factory – after all, the poor kid is completely impoverished, and whichever version you watch, Willy Wonka is pretty damn sinister. Plus, that Veruca girl… she’s one seriously irritating little b****.

However, yesterday I learnt of something which quite possibly could change my mind: the ‘Taste Tripping’. Currently gaining popularity in New York as an alternative night out – it’s an event in which people ‘trip’ their taste buds into believing that everything they eat is sweet.

Basically, you’re given a berry (Synsepalum dulcificum – also known as the 'miracle fruit') and told to hold it in your mouth for about a minute. A protein in the berry called miraculin binds with your taste buds and acts as a sweetness inducer when it comes in contact with acids. Lemons, mustard, cheeses, pickles – you name it – will taste like chocolate, honey, toffee and cream cakes.

The New York Times visited one of these parties in Manhattan a few months ago, reporting that one woman took a huge gulp of Guinness and announced it tasted like a chocolate shake, while another had Tabasco sauce dripped onto her tongue and thought it was hot doughnut glaze.

The effects of the fruit should last for a couple of hours or so, but apparently this was too long for some New Yorkers who started to get irate when absolutely everything they consumed tasted different – especially wine which was unpleasantly sweet. At least they didn’t turn purple and blow up like a giant blueberry…

Personally, I think this sounds incredible; eating oysters like chewing gum and sprouts like cheese cake. It could also possibly be used as a diet supplement in which people overcome their sweet cravings by tricking their minds into thinking they’re eating chocolate when really they're munching on celery.

And with no other dangers involved I don’t see much of a problem… unless of course you eat too many and start seeing Umpa Lumpas. In fact, wait – that would be amazing.

Perhaps I’ll stick a few berries in my pocket and find out…

Friday, 23 January 2009

Where the Hell is Matt?

AMAZING

http://www.youtube.com/watch?v=zlfKdbWwruY&feature=related